BEM-VINDOS, TIJOLINHOS!

Vamos construir juntos esse espaço de convivência e troca de figurinhas sobre artesanato, cinema, livros, decoração, filhos, jardinagem, horticultura e tudo mais de bom que possa surgir!


quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Pau que nasce torto...

...vira cangalha! Pra quem não conhece, é uma espécie de forquilha de madeira que se encaixa(maneira de dizer) no lombo do boi de carga para acondicionar a dita cuja.


imagem do google

Pois bem, há quem faça móveis com elas, como este aqui da foto. Esse banco é parte de um conjunto de três, sendo os outros dois, menores. Originalmente o assento era de corda enrolada em toda a extensão "bundal". Resgatei-os do quintal da casa da vovó, onde estavam meio abandonados, expostos ao tempo e aos cupins. Pintei-os inicialmente de amarelo, hoje estão com a cor tabaco e ficavam na varanda de casa. Minha cama box não tem cabeceira e o colchão superior é danado pra deslizar de um lado para o outro, independente de atividades conjugais mais afoitas (eita!). No meio de arrumações e encaixes de móveis em lugares diferentes, achei de colocar o banco na frente da cama, de maneira a facilitar na hora de calçar sapatos. Ficou bem prático, apesar dos estilos e cores chocarem-se um pouco... Quem acompanha minhas fotos por aqui, já viu uma certa cabeceira preta... Pois o segredo será revelado, o pano vai cair! Literalmente, devo dizer.

Munida de telas com moldura de madeira próprias para janelas, improvisei uma cabeceira e recobri com um fofo edredon preto para harmonizar com o restante da decoração do quarto. Fiz quase um origami de edredon atrás da cama pra ficar tudo bonitinho e não aparente. Ninguém desconfiou e foi o maior sucesso enquanto durou. Teve um episódio de um pé de sapato desaparecido que surgiu em meio a uma faxina, mas tudo bem. Eis que em meio a uma faxina BRABA, em que uma ajudante veio me salvar dos caos em que estava submersa, a notícia: Meu edredon estava sendo COMIDO pela umidade no pé da parede(rodapé para os chiques). Fiquei passada e pensei em como faria pra salvar o forro do infeliz, que ainda está 90% utilizável. Hei de inventar algum remendo, e também nunca mais bolar essas idéias nessa parede fajuta, a única de todo o condomínio que é partilhada com um vizinho(escuto quando batem bolo, picam verduras ou batem boca, infelizmente). Eu e maridex temos que criar códigos para os momentos de prazer, para que não diminua(ou aumente) o apetite dos que estão na cozinha da casa ao lado! Poodeee?

Esse pau torto aí já é baseado em esperança. Esperança de comer mamão produzido em casa, sem agrotóxicos. Para tanto não ligamos para o pezinho enxerido que brotou num lugar tão improvável, onde bate sol mais pelo meio-dia e atravancando a visão da minha fonte de leão da Metro. Tudo para que a natureza siga seu curso. Mesmo que seja torto.

Olha que gracinha, os bebezinhos. Torçam pra vingar! Eu adoro mamão...

Beijos a todas que compreenderam minha necessidade de sono. Ontem mesmo desmoronei como um iceberg mas já me senti outra quando acordei!

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Precisando dormir...


Estou meio zumbi, não me recuperei de uma noitada fazendo cupcakes... Tive muitas visitas no findi, nem passasr as camisas do maridex passei. Realmente, segundas-feiras são um tormento pra mim! Amanhã estarei melhor, acreditem...
Beijos

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Meu novo escritório

Moro num condomínio de casas há alguns anos. Há tempos o maridex insistia que eu devia viver a experiência de ser síndica uma vez na vida, e eu fugia como o diabo foge da cruz. Motivo: medo de gente mesmo, gente insatisfeita. Pois dizem que nem Cristo agradou a todo mundo... E eu que choro se a tampa da margarina cai do lado errado no chão, imagine se um condômino resolvesse implicar com alguma decisão que eu tomasse! Pois esse ano resolvi encarar(por livre e espontânea pressão, te amo amor!) mas de forma light: dividindo as obrigações com a síndica anterior. Enfim, sou sub. Subsíndica. Prazer.
Pois bem, vamos ao tema do post. Peguei o bonde andando na administração do condomínio no quesito interfones. A antiga central analógica foi substituída por uma digital e agora as casas podem se comunicar sem a necessidade da intermediação do porteiro (estou me achando usando esses termos técnicos). Com minhas novas atribuições, tenho que ficar de trololó com a síndica, vizinhos e porteiro diversas vezes ao dia (quem inventou esse emprego mesmo?) e ficava aquele engodo de pegar caneta pra anotar telefone de pintor, lembrar de comprar a lâmpada que queimou, ligar pra moradora de mudança pra agendar instalação de aparelho, aquele fuzuê sem um espaço de apoio junto ao mais novo acessório da casa que fica na minha mínima, ridícula e desconfortável área de serviço (não disse que eu ia passar a reclamar mais?).
Desta feita, decidi que esse ferro aí pendurado estava com minutos contados: ficava mesmo longe da área de atuação dele e eu precisava me organizar. Vamos à sequência de decisões:

Tchau, tchau, ferrinho. você irá para um lugar melhor...(ainda não achei, está vagando no limbo, o bichinho)

Procurei essa sobra de compensado e risquei o modelito de uma prateleirinha-cantoneira.

Detalhe do esboço e da parede encardida (tudo de uma vez não dá, gente!)

Perceberam como o espaço é mínimo? Bancada de trabalho sobre a máquina de lavar (a capa já está pedindo pinico) e o material espalhado: madeirinhas já pintadas para o suporte, pregos, martelo, a tinta e a prateleira já cortada e lixada.

Duas demãos de tinta branca e um vermelhinho pra atiçar o ânimo (NÃO SE METAM COM A SUBSÍNDICA!) Suportes já pregados na parede.

Ficou assim no princípio e já quebrou um bom galho, pois antigamente o aparelho ficava balançando ou apoiado no ferro elétrico se iam chamar o destinatário de uma ligação... Mas achei que faltava um toque meigo, de subsíndica dedicada, caprichosa, ciente de seus compromissos e amante do zelo e da ordem (EITA!)

E ficou assim. Emperequetadinho, com quadrinho de avisos, papeizinhos, alfinetinhos e caneta a postos pro que der e vier. Como dizia Voltaire, a pena é mais forte que a espada... Temei, condôminos!!!

domingo, 15 de agosto de 2010

Minhas heranças

Já contei que tenho (elas já faleceram mas ainda são minhas) duas avós maternas? A de fato e a que criou minha mãe (uma longa história, digna de Janete Clair...). Pois bem, agora mais do que nunca elas estão presentes aqui em casa, representadas por suas antigas máquinas de costura. A da avó Maria Carvalho foi a primeira: chegou muito bem recebida para ser peça de decoração, pois segundo as melhores fontes, gastaria-se muito para que voltasse a funcionar, além de ser um modelo sem muitos recursos.

Nem reparem a bagunça e a péssima qualidade das fotos...

A bichinha, debaixo de toda a parafernália...

Um móvel bem resistente, madeira boa. O metal dos pés pesa uma tonelada!

A da avó Maria do Carmo chegou há pouco tempo. Ela é 110v, precisa de transformador e tem um parafusão no lugar do "pinguelo segurador de tubo de linha". Me ajudem, internautas... Preciso dizer que ela veio sem manual? O modelo é ZIGZAG 247. Será que consigo algo no site da SINGER? Queridas, sejam sinceras: tenho chance de produzir algo de bom com a herança da vovó? Tantas perguntas, tanto a aprender... Já estou seguindo o SUPERZIPER, é um começo!

Ainda uma esfinge me impingindo enigmas...

O móvel nem se compara em resistência com o da antiga, nem pode passar perto de água que desmancha!

Começando as pesquisas...

EU ADMITO!


Eu sou assim pra passar roupa...



Não sou muito de me queixar. Ou não era, pois convivo com tanta gente que se queixa, que decidi reclamar um pouco da vida pra não gerar inveja, pra que não peçam dinheiro emprestado... Brincadeirinha!
Estou sem ajudante há um bom tempo. Fácil resolver, só botar a boca no mundo, não? A questão é que tenho preguiça e medo. Preguiça de ensinar o riscado da casa(e ficar fiscalizando), medo de expor a mim, marido e filhos a uma estranha que pode ser um anjo de candura ou não. Os filhos alérgicos necessitam de uma casa mais limpa(mandar os gatos pra adoção está fora de cogitação)e a família necessita de uma mãe mais bem humorada e menos neurótica. Detalhe: quando estou estressada,meu cabelo cai horrores e iso não ajuda nada numa casa consumida pela poeira e pêlo de gato... A TPM anda tão braba que ontem mesmo chorei no estacionamento do shopping por ter perdido o cartão do estacionamento! Nada que uma noitada gastronômica-musical com o maridex não tenha resolvido... E é por ele me aturar tanto que passei cinco camisas para ele ir ao trabalho durante a semana, mais uma para algum evento de lazer; seis ao todo. Quanto tempo eu levei nesse processo? Chutem...
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DUAS HORAS!

Sou ou não sou uma lesma?

E olha que ele passa melhor que eu(Elisa sabe o que é isso), mas hoje não se dá a esse trabalho...

Quem mandou não estudar mais?

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

ÓIA O FUMO!

Atendendo a pedidos (estou tão chic), disponibilizarei a receita encontrada no site AGRONOMIA.NET para o controle de pulgões. Para mim será algo inédito (o material empregado). Já ouvi muito falar do danado, mas finalmente irei manuseá-lo (EITA!). Estou a falar do FUMO DE ROLO, crianças... Quem se habilita? É coisa de mercado popular, chequem com suas fontes (pais de santo, benzedeiras e mascadores de plantão, ECA!).

EXTRATO DE FUMO (Receitas da Vovó)

PEQUENA EXPLICAÇÃO: Pulgões são insetos que sugam seiva das plantas. Existem de várias cores. A maioria é desprovida de asas e vive em colônias.

Coloque um pouco de fumo picado em uma tigela (no site não define quantidades, mas o fumo é normalmente vendido no metro, então é pedir a informação ao vendedor ou basear-se no tamanho da área que deseja proteger e tentar fazer uma equalização). Cubra com álcool (líquido ou gel) e depois que o fumo tiver absorvido todo o álcool, coloque novamente mais um pouco de álcool, agora diluído em água. Deixe por 48 h em local fresco. Torça o preparado em um pano fino e guarde-o em uma garrafa em local escuro. Pulverize nas folhas da planta.

OBS.: Se desejar também combater cochonilas, misture cerca de 1 copo do líquido com 100g de sabão neutro derretido em água quente. Acrescente mais 10 litros de água, coe e pulverize.
Plantas saudáveis para todos!
Beijinhos

Navegar é preciso...

Ainda meio sonada dos últimos eventos comemorativos, dei aquela "pescada" no sofá depois do Bom dia Brasil e acordei com a risada dionisíaca de Ana Maria Braga...
-Onde estou?
Lembrei quem eu era, que não passei no concurso do banco e que ainda era co-responsável por dois menores de idade que só sabiam se alimentar sozinhos à base de sanduíche, miojo, nescau, cereal e ovo frito.
-Tenho que podar a acerola...
Uma hora depois, coberta de pulgão dos pés à cabeça e contemplando os 20 saquinhos de supermercado cheios de folhas e galhos à espera do zelador num canto do jardim, lembro que tenho telefonemas importantes a dar(carro no conserto, inglês dos filhos e outros). Sem carro, a coragem de ir ao médico mostrar os últimos exames fica reduzida a zero...
Tentando me organizar, sento à mesa com agendas e cadernos do lado e faço a lista dos afazeres, dos banais aos urgentes. Lembro que havia esquecido do aniversário de uma prima, tenho que providenciar uma lembrancinha carinhosa.
Resolvo ligar o computador (nobremente disposta a pesquisar sobre receita caseira pra eliminar pulgão) não sem antes pôr na agenda que seria só por 30 minutos(15 para responder e-mails e 15 para pesquisas diversas). No meio das atualizações do blog, descubro um incrível, cuja dona é uma figura fora de série e no qual fico por horas e horas, esquecida da vida, rindo sozinha a ponto de chorar.
Filhos chegam da escola, aviso que tem sobras deliciosas do fim de semana na geladeira e mando todo mundo se virar. Eu mesma belisco alguma coisa e volto a me perder no estilo dessa criatura fascinante com quem tanto me identifiquei e que escreve incrivelmente bem, com um senso de humor apuradíssimo, do tipo que você quer ter como prima, irmã ou melhor amiga(a blogosfera tem dessas coisas).
Marido liga perguntando do carro, aviso que só depois das duas o encarregado poderá dar alguma informação. O computador começa misteriosamente a apitar, considero um aviso e desligo. Vou lavar louça, passo alguma roupa e retorno prodigamente, mas tomando atitudes anti-obssessão: pesquiso um site de agronomia sobre o extermínio de pragas de jardim e imprimo; depois ligo para o curso de inglês dos filhos e envio um e-mail pedindo informações mais detalhadas sobre as mensalidades. Agora estou postando esse relato-desabafo sobre o quanto um fim de semana estafante pode me deixar carente e absurdamente receptiva...

Depois digo qual é o blog, vocês todas já devem conhecer, mas quero curtir mais um pouquinho essa novidade.

Beijos

domingo, 8 de agosto de 2010

Pais, filhos e cupcakes





Receitinha da revista CAPRICHO. Surpresa para o niver da filhota...
Talvez mais fermento da próxima vez... Eu gostei da textura da massa!

Pra cobertura, a receita tradicional do brigadeiro, mas com o acréscimo da gelatina em pó sem sabor. É o que garante a espessura apropriada para modelar com o bico de confeitar.

O resultado. Esse foi com a gelatina vermelha, para a de chocolate usei a gelatina incolor.

Muito gostoso modelar com essa receita!

Pra uma primeira vez valeu!

Ela adorou a bandeja do café na cama! Pra ela fiz a receita em duas xícaras: uma com cobertura de morango e a outra, de chocolate.

Minha Alice e sua coelhinha nada maluca...

A galera avançando... Calma que tem pra todo mundo!

Café na cama II, a missão. O primeiro presente contêm 3x4 dos filhotes desde os primórdios... A evolução das crias!

Lindo trio, meus amores!

Em seguida, a gaiatice: camiseta do PÂNICO, só pra dar a dica do que vem por aí...

Gray's anatomy, meus gatos lindos!

Um feliz domingo para todos!

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Ibirapuera colors

Pink!

Black

White

Red

Grey

Absolutely green!





quarta-feira, 4 de agosto de 2010

O que comem os turistões na terra da garoa

Primeiro dia: chegamos no início da tarde, hora do almoço. Com fome demais pra pensar em glamour, partimos para um self-service nas proximidades, frequentado pelo marido em suas viagens a trabalho. Bem sortido, com grelhados, saladas e massas frescas preparadas na hora, foi o pontapé inicial nas energias para as longas caminhadas que faríamos em seguida.
A piada foi esse brócolis que achei tão bonito e pus no prato sem perceber que estava cru... Ela ainda não sabe o que é bom, só posou com ele, rs.

No Mercado Municipal preferimos não abusar da mortadela e pedimos esse sanduba de bacalhau desfiado, muito bom por sinal. Maridão foi de cerveja preta, eu de sem álcool.

Pra reforçar o sanduba, um caldinho de feijão com torresminho e cheiro verde acompanhando. A pimenta estava uma beleza, temperando com ardência satisfatória... a meninada foi de pastel, esqueci de fotografar.

Pastel de Santa Clara, que sempre ouvi falar. Por que chama pastel? Não sei, não é frito e sim de forno... Tem essa massa folhada delicadinha rodeando e um miolo de gema de ovo docinha, tudo coberto com açúcar de confeiteiro. Bonito de olhar, mas insuficiente para formiguinhas de plantão. Deu vontade de quindão, rs.

Esse aí foi o café da manhã do dia dois. Média com pão e manteiga, quer coisa melhor?

Na Liberdade foi o basicão, pois nas barraquinhas ao ar livre estava muito quente e sem lugar pra sentar. Catamos um bom self-service e foi um sushizaço! A caçula não gosta de peixe cru, então atacou os empanados.

Ela realizando seu sonho de consumo: café com griffe (mocha ou latte, não lembro se late ou morde), acompanhado de muffin com gotas de chocolate.

Eu e o café do último dia, no hotel. No anterior foi lá também. Suco de mamão com tangerina, bolo de banana cremoso, frutas e pães pra encarar as maratonas turistais.

Esse daí é tradicional, mas é a filial. Para apreciadores de carne, sendo as porções não muito generosas e os preços, salgados. Frequentado pelo pessoal das antigas, todos elegantérrimos.

Fico devendo as fotos do restaurante do Bixiga, que foram tiradas com celular. Breve as passagens culturais!