BEM-VINDOS, TIJOLINHOS!

Vamos construir juntos esse espaço de convivência e troca de figurinhas sobre artesanato, cinema, livros, decoração, filhos, jardinagem, horticultura e tudo mais de bom que possa surgir!


domingo, 27 de dezembro de 2009

Final de ano: festejar é preciso!

Neste natal arregacei as mangas e coloquei a mão na massa: Biscoitos...

...e brownies.

Minha avozinha ganhou de moi esse joguinho de xícaras com suporte de madeira. Fofo!

O sorriso de etapa cumprida: priminho formou em Direito!


Meu presente: Charlie Brown em seus primórdios! Eu e minhas sobrancelhas despenteadas...

Outro que vale a pena assistir! Muito bom!!! Daqueles que a galera aplaude no final...



Fiquei feliz de ter comemorado o natal com a família e de ter me doado com o ato de cozinhar... Fazia tempo! Preciso praticar mais e mais, pois é uma terapia. Virada de ano devo preparar algo em terras baianas, se Deus quiser. Beijos a todos, estou exausta e já deveria estar na cama de mala arrumada! Até o ano que vem, que todos vivam experiências novas e repartam com todos os conhecimentos adquiridos... É o maior barato aprender e compartilhar, adoça a vida!

domingo, 20 de dezembro de 2009

Ver, amar, comer...


Dica de filme. Tem filmes que só tem graça ver sozinha, e este foi um deles. Com todo o respeito ao amado marido e à amada mamãe (meus principais companheiros de cinema), eu gosto imensamente de desfrutar da história e sair viajando nas imagens gravadas na mente, sem ouvir críticas ou bocejos. Gosto de cozinhar e da Meryl Streep, então segui meus instintos e encarei Iguatemi à tarde, numa quinta-feira. Tranquilo demais, e eu havia almoçado tarde. Nenhum rasgar de embalagem de chocolate ou amendoim para quebrar o silêncio pré ou durante a exibição da película. Pouquinha gente, eu isolada até pouco antes do começo, quando surgiu o trio de senhoras: mãe-filha-amiga da filha, subindo a escada lateral bem devagarzinho, a mãe reclamando que a deixassem subir sozinha, a filha reclamando da brabeza da mãe, a amiga rindo e elas se instalando bem na minha frente. A filha pede à mãe que vista o casaco, a mãe suspirando, a amiga rindo ainda mais e eu vendo meu filme virar um pesadelo, pronta pra mudar de lugar assim que as luzes se apagarem. Mas eis que escurece e as damas silenciam. Trailers de monte. Graças aos céus que não houve problemas de foco ou som, tudo perfeito. E eu adorei. Recomendo de-mais! Não conto mais pra não perder a graça, mas que deu vontade de chegar em casa e inventar coisa nas panelas, deu mesmo!

sábado, 19 de dezembro de 2009

O som do coração


Esta semana foi marcante. Me reencontrei com sentimentos esquecidos, como a fé no romantismo. Confesso, eu estava conformada com minha vidinha, as limitações de cada um e aprendi a conter meus devaneios em relação aos sonhos açucarados da adolescência. Descarregava minhas lágrimas em filmes manipuladores de emoções(quem viu O ESPELHO TEM DUAS FACES?) e me sentia feliz por existir o cinema e não mais culpava a pretensa insensibilidade do marido. Considerava uma causa perdida, coisa da criação dele. Ou mesmo falta de merecimento da minha parte (Madonna não mandou dizer aos caras o que nós queremos deles?). Enfim... Aniversário de casamento, não uma data fechada (esperava pompa e circunstância aos 15 anos de casada e não rolou). Estava sem muitas espectativas, sabia que compraria o novo livro do Dan Brown e sairíamos para jantar. Eis que acordo meio estremunhada(umas sete da manhã), sem noção de nada, dou um beijinho, vou ao banheiro, depois volto pra cama, morrendo de sono. O maridão diz que tem que sair pra pagar uma conta, vencida há dias. Acredito piamente e fecho os olhos. Depois que o barulho do motor foi diminuindo, os neurônios começaram a se agitar. "Meu Deus, tem coisa aí! E não comprei o presente na véspera!" Angustiada com a possibilidade de ficar devendo, me arrumei de imediato e saí, imaginando encontrar o livro nas Americanas. Só que era muito cedo, estava fechada. Tentei uma banca próxima. Não aceitava cartão. Passei na padaria, comprei pão, o bolo de milho que ele gosta e presunto. Ao voltar, nada do carro dele. Pensei que podia escapar de novo e pegar dinheiro para o livro. Aí ele surge com o ramalhete mais lindo que já recebi na vida. Delicado, único. Só conheço os lírios, juncos e galhos de pinheiro, mas algumas flores desconheço. Extasiada, fico sem graça e só o que faço é suspirar e sorrir abobada. Ele mostra que também havia comprado pão e bolo, na mesma padaria! Depois parece que vai voltar ao computador e eu começo a botar a mesa para o café. Começa a chover forte. Mesa posta, preparo a máquina para uma foto ilustrativa. Então de repente irrompe sala adentro, de fraque e rabo-de-cavalo, um jovem violinista tocando o tema do filme "EM ALGUM LUGAR DO PASSADO" , cuja trilha sonora embalou minha entrada na igreja, há dezessete anos. O susto foi tão grande que cheguei a balbuciar "Ai, meu Deus do céu!" quando o rapaz, Sidarta, adentrou pela sala. Fiquei embevecida e estática, encostada na parede. Diorgens já filmava tudo: Sidarta, eu com cara de boba e os meninos misteriosamente acordados às oito da manhã (férias), descabelados e também perplexos. Foram quatro músicas: Somewhere in Time, Eu sei que vou te amar, My Way e o parabéns a você, que soou como uma marcha nupcial. Nem preciso dizer que chorei e fiquei envergonhada pela minha falha e falta de fé. Não tinha palavras, foi um gesto que me comoveu e que jamais nessa vida hei de esquecer. Como cantava Tim Maia: não quero dinheiro, quero amor sincero. Só queria na vida alguém que me conhecesse de verdade. Eu devia saber, nunca deveria ter deixado de acreditar. É preciso ter fé e confiança em quem somos, no nosso poder de transformar e mover montanhas. Viver, acima de tudo, sem amarguras. E ter a certeza de um futuro melhor, com um sorriso no rosto.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Dançando o Oriente

Foi um segundo dia de cores, sons e deleites sensoriais... Fluidez de movimentos, farfalhar de tecidos, pisadas e rodopios encantadores. Minha garota fez seu melhor e colaborou com o ramalhete de talentos de sua escola, participando pelo terceiro ano consecutivo do encerramento das atividades. Titios e tia, vovó, primos e amigos compareceram e a parabenizaram. Obrigada a todos por estarem conosco nesse momento especial!

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

A moça do véu


Primeiro dia é um stress... Principalmente para a mãe cuja filha teimou em não deixar que ela ajudasse em nada nos bastidores para poder desfrutar das surpresas relativas ao figurino e à coreografia. Primeiro dia é um dia de teste, com erros e acertos. O segundo dia é sempre melhor, mais tranquilo, com menos pressão e mais segurança de todos os envolvidos. Adereços, passos e o uso dos espaços, tudo é melhor pesado, pensado e utilizado. Fiquei com o coração saindo pela boca. Cheguei a pensar que era por causa dos remédios do ouvido, mas era tensão pura. Foi um bonito espetáculo e as meninas estavam radiantes. A bailarina profissional que dançou os dois solos deu um show à parte: linda, linda, linda. A gente sonha que a paixão e o empenho da artista veterana contagie nossa cria e a incentive a ir ainda mais longe. Com as bênçãos dos céus...

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

É HOJE!

Ouvidinho em francas melhoras, vamos seguir com a vida adiante! Hoje é o primeiro dia do festival da filhota. Figurinos e maquiagens incríveis estão prometendo... Para tanto tenho que chegar HORAS antes! Fora que ainda levarei mais duas amiguinhas bailarinhas cujos pais não poderão se dirigir ao teatro tão cedo. Por mim tudo bem, já estou com um bom livro a postos para as horas de espera... Além de câmera, filmadora e o filhote mais velho. O maridão só chega mais tarde. Preciso providenciar ainda algum lanchinho para a estrela da noite, além de água e uma revista Capricho! Hoje a noite é dela, sim senhora. Ah, vou pedir ao Di para providenciar um ramalhete de flores... Rosas vermelhas! Toda diva que se preze tem que receber no final, né?

Ai, que ansiedade...

domingo, 6 de dezembro de 2009

Culinária de ouvido

Estou fechando a boca para comer. Literalmente. Comichão no ouvido esquerdo é sinal de quê mesmo? Fartura? Azar chegando? No meu caso, resultou numa estupidez daquelas... Cocei fundo demais e agora estou tomando antibiótico (comprimido laranja enorme), analgésico (também enorme, branco), socando pomada no local e sem poder abrir a boca direito, com direito a dor lancinante na lateral inferior do lado esquerdo do rosto. Justo pouco depois de minha última aquisição literária-gastronômica...


As crônicas da Rita suavizaram minha dor mas me encheram de frustração por não poder dar asas à criatividade na cozinha neste fim de semana. No problem. Hei de me recuperar e exercitar meus tímidos dotes culinários em breve. Duvidam? Sei disso porque tenho encomenda de salpicão e farofa para a confraternização daqui do condomínio. Nunca fiz salpicão antes e sei que é um prato que pode deixar sequelas profundas se preparado/conservado inadequadamente... Será meu desafio de natal! Desejem-me sorte e um ouvido melhor... Além de juízo com objetos pontudos.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Postal estrelado

Artesanato de Canoa Quebrada. Na pousada onde fiquei tinham dessas de cores diferentes em todos os chalés (são luminárias). Muito fofas! Quase trazia uma, mas não soube administrar minhas finanças, como sempre... Na próxima elas não me escapam.