Aí estamos nós, eu e maridex, no princípio desse ano, em nossa viagem anual pelos lados da Chapada Diamantina que fica no caminho para a cidade natal dele. Normalmente estamos com pressa nesses trechos da estrada, mas sempre que avisto uma cachoeira ou paisagem interessante fico toda ouriçada e faço carinha de Gato de Botas do Shrek para meu motorista parar e fotografar,,, e ele quase sempre cede, para fazer jus à camisa que veste, rs. Mas entendo a preocupação dele pela nossa segurança, que consiste em não atrasar o percurso a ponto de precisarmos dirigir à noite, o que é deveras arriscado considerando nossa péssima malha viária...
Mas como resistir às paisagens maravilhosas que se apresentam, possibilitando esticar as pernas e registrar para a posteridade "eu estive aqui"?
Mas como resistir às paisagens maravilhosas que se apresentam, possibilitando esticar as pernas e registrar para a posteridade "eu estive aqui"?
Uma das minhas paradas preferidas: os preços não são lá essas coisas, os produtos meio manjados, mas é um cantinho com muito charme e um pontinho de civilização no meio da imensidão verde que atravessamos, com direito a banheiros limpos, lanches rápidos e lembrancinhas de última hora, praticamente todas feitas com pedras semipreciosas e cristais. Ah, essa geladeira estava cheia de livros!
O que está escrito aí embaixo pra mim vale tudo, pois precisamos sair um pouco de nossa zona de conforto e desbravar esse mundo imenso, conhecer gente e enriquecer nossos conhecimentos!
Eu e os penduricalhos. Muitos colares, brincos, pulseiras, relógios de parede, porta-retratos, enfeites de mesa, sinos de vento...
O motorista-maridex e o fim do mistério: por um longo trecho da estrada esse morceguinho aparece estampado em árvores, postes, placas, numa perfeita e simpática estratégia de marketing... Por trás da lojinha tem um caminho que leva a uma pousada, mas nunca pernoitamos por aqui. Já fomos a Lençóis, mas em Janeiro, o que é um erro: muita chuva! Planejamos ficar por mais dias em breve e fazer turismo de aventura mesmo, com direito a trekking e rapel!
P.S.: Agora me digam, o que fazer com dois filhos adolescentes que não têm afã nenhum por viajar? A mais nova fará 15 e o mais velho, 18, idades bem emblemáticas. Marido queria reunir todos em algum destino marcante, mas ambos preferem ganhar fantasias de personagens de animes e se exibir no evento que essas tribos fissuradas em cultura japonesa promovem duas vezes ao ano por aqui, o SANA. O negócio é dar tempo ao tempo e colocar na poupança o que seria usado para essa grande viagem, aguardando o dia em que possamos cair na estrada sem medo de sermos felizes... QUE SEJA BREVE!