domingo, 29 de novembro de 2009
Another brick on the wall
Estava pensando comigo mesma, mas resolvi partilhar com você: na vida devemos nos bastar, não? Gosto de pensar que não dependo da aprovação alheia, que meu gosto pessoal é o que importa, que meu lar está aberto para aqueles que o respeitam e sentem-se acolhidos pela pessoa que sou. Viveria completamente feliz rodeada pelos meus objetos queridos e as lembranças que evocam, pelos lps e cds com as músicas que amo, pelos ingredientes que posso manipular de forma a satisfazer minha fome, pelas roupas confortáveis que me permitam dançar à hora que der vontade e pelos seres vivos que dependem de mim e me queiram por perto. Há pessoas que gostam de conhecer gente nova a todo minuto. Viver experiências novas a todo instante. Viajar muito ou mesmo não parar em casa, viver na rua procurando agito. Eu gosto do meu cantinho. Não descarto conhecer gente nova, viver novas experiências e sair vez ou outra, mas meu lema é o da Dorothy: não há lugar como o lar. Meu lar começa por meu corpo, envereda pela minha família até chegar ao teto sobre minha cabeça. Eu me basto, e meu lar é um organismo vivo. Às vezes o perfuro para enfeitá-lo com adornos, para que ele tenha mais vida, e isso muitas vezes dói. Pode estar com a pintura ressecada, com fissuras na estrutura e ter o peso dos anos a desvalorizá-lo, mas é com ele que irei até o fim.
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Um comentário:
Oi, Ed!
Queria ter esse mesmo sentimento de amor ao lar. Acho q é pq ainda não encontrei aquele lar q tanto sonho...rs
Bom mesmo é ser assim...
Beijão!
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