
Anteontem à noite aprendi um termo novo vendo a entrevista do Ronnie Von com a Gabi:
mamone. Os italianos assim chamam os indivíduos que se encontram no estado de adolescência "tardia", adultos que ainda moram com os pais e/ou encontram-se numa situação de semi-dependência financeira e/ou emocional, que pode se prolongar indefinidamente. Quem assistiu
O Feitiço da Lua, filme ambientado em Nova Iorque no bairro italiano do Brooklin, pode ver um exemplo dessa situação na personagem Johnny Cammareri, interpretada pelo ator Danny Aiello: um homem de meia-idade que ainda necessita da aprovação da mãe que mora na Itália para escolher a noiva, no caso Loretta Castorini, interpretada por Cher. O filme em questão deu o oscar de melhor atriz a Cher, tem trilha sonora tipicamente italiana, com tarantelas e outros clássicos. Tem romance e humor, além do charme canastrão de Nicolas Cage, que funciona perfeitamente. Olimpia Dukakis está divertidíssima como a
mamma sofrida que sabe fazer valer seus direitos ao mesmo tempo que tenta direcionar a filha para um casamento sem amor como única forma de evitar desilusões futuras. Por fim, o que importa (sempre) é que a família fique unida, independente dos dissabores...
Amo a lua, especialmente a nova e a cheia.
Me encanta esse filme, a música me emociona muito.
Não me vejo indo aos EUA apreciar ao vivo tantos cenários de filmes que gosto, não por falta de vontade, mas por me recusar a tanta humilhação para conseguir um visto. Tenho DVD player, olhos e ouvidos atentos, além de pipoca e manga da camisa para enxugar as lágrimas...
http://www.youtube.com/watch?v=dWJzKdM8QgA&feature=player_embedded
Nenhum comentário:
Postar um comentário